Só posso dizer que é um prazer "conhecer" esse mano que tem em comum as mesmas ou semelhantes paixões. Poesia, Putoesia, Liberdade e Anaquia, dentre outras coisinhas que compartilhamos além das redes sociais. Coisas que temos em comum na realidade: Fazemos Zines, Somos Pelo Fim da Pecuária, Não Usamos Pele De Animal, Curtimos Imprensa Anarquista, ARTE MARGINAL, Literatura Marginal, Earth First! Detestamos Carroceiros, Curtimos LITERATURA LIBERTÁRIA, Gato Negro, Antimanicomial/SEM HOSPICIOS, Ateísmo, Aquários são Gaiolas de Vidro, VOTAMOS NULO, NÃO ritual religioso com animais, Eu gosto de poesia marginal, PUTOETAS, Animal Liberation, ANARCOPUNK, Eu Odeio rodeios e touradas, Odeio zoológico, Lugar de pássaro é no Céu! STENCIL, Não à vivissecção! Animais são amigos, Não comida, Somos cosmopolitas!
E por tal motivo sem fronteiras nos conhecemos e trocamos ideia sem nunca termos nos deparado pessoalmente fisicamente. E nos dias de hoje mais do que nunca, as barreiras para atividade não existem! Temos feito aperiodicamente produções em parceria. Ai fica uma entrevista e alguns materiais dessa grande figura:
ENTREVISTA COM O PUTOETA NANÛ da Silva
1 - Quem é Paulo Silva?
Nanû da Silva - Paulo Silva é uma personagem criado para receber emails. Quando não sou Nanû da Silva, sou Retlav Avles - um simples operário que vende sua força trabalho para sobreviver a sua realidade como funcionário público. Sou da cidade da Araratuba (cidade das araras), conhecida como Araçatuba (cidade dos araçás), interior de SP. Minhas origem vem da água e da cidade de Macaúbas (BA) e de Alagoas. Sou um simples terráqueo ímpar ke habita mundo de pares e ímpares. Viva a diferença.
02 – Quem é o escritor/autor do livro “O VATICANO”?
NANÛ DA SILVA: putoeta, rabiskador, apreciador de jhambê, psicótico, amante do livre gozo, transo com muros, amante da Flor Resta e da Resta Flor, vagabundo e apreciador da quebra de padrões.
03 – De onde surgiu a idéia de escrever “O VATICANO”?
Nanû - Cara, como vinha rabiskando poesias ke se tornaram putoesias com o decorrer do tempo, e há algum tempo, me vi na vontade de rabiskar um romance, me vi no desejo de me testar, se conseguia rabiskar um romance, e foi daí o pontapé inicial. Só estava faltando sobre o ke escrever. Fiquei pensando sobre o que escrever por uns dias. Como já vinha rabiskando um livreto sobre a instituição religiosa um dia desses, depois de apreciar um carpem diem o subconsciente enviou uma mensagem ao consciente e então resolvi escrever sobre o santo Graal. Roubar o santo Graal. Mas como? Sim, teria ke ser por uma personagem que se tornasse padre e tivesse um relacionamento com o papa. Ai foi só colocar no papel sem medo. Assassinei o policial ke existia em mim e daí foi só rabiskar. Também nesse processo afloraram a ideia sobre Nota, sabe aquela nota ke alguns autorxs colocam no radapé pra explicar alguma coisa, saca!? Pensei em colocar junto com o romance também dando a ideia do processo de produção do romance, o ke o rabiskador estava pensando e fazendo naquele momento. A ideia também era dois livros em um, saca!? Também pensei numa literatura rap, saca!? Com algumas colagens de alguns textos deliciosos ke encontrei pelo caminho.
04 - Por que: “Se você teme a liberdade, não compre esse livro”? Nanû - Essa frase pirateei do mano LuxAlt - Mano Lux Alt. Usei essa frase para já dizer “na lata” ke essa literatura exposta aki é pra questionar, fazer da literatura armas, quebra de padrões... e já procurando novxs leitorxs, akelxs ke querem da arte de rabiskar uma arma contra a censura física, psíquica y moral da arte, pois nossa realidade não ta pra plantar só flores, amores, dores...
05 – E falando sobre críticas – como as encara frente a esse trabalho?
Nanû - De duas maneiras simples: Se for uma crítica construtiva penso sobre ela pra aprender, mas se for uma crítica destrutiva defeco e me masturbo sobre ela y penso sobre.
06 – Nos dias atuais, como encaras a Literatura?
Nanû - Depende: se for a literatura de cifrão apenas encaro como algo ke deveria ser usado nas disfunções intestinais, agora, se for uma literatura ruptura, a literatura arma contra a padronização de tudo e da própria literatura encaro-a como algo ke só tem a crescer pois como diz Antonin Artaud “ke xs poetas mortxs deixem para xs vivxs”, saca!?
07 – Onde pode ser adquirido o seu livro?
Nanû - No site BIBLIOTECA 24 X 7 - Pesquise: O VATICANO, Palavra chave: título. - Aparecerá o livro "O vaticano", Autor: Nanú da Silva.
08 – Como você vê a sua cidade?
Nanû - Mais uma cidade padronizada, assassina, psicótica, provinciana, a juventude morta, os poetas e as poetisas masturbando-se em rotinas, sem cultura, sem criatividade, cidade de terráquexs mortos-vivos, aki o ter é idolatrado na função de assassinar o ser.
09 – Gostas mais de ler ou de escrever?
Nanû - As duas coisas, pois aprender é crescer y rabiskar é ser.
10 – Quanto ao que escreve, qual o tema que tens mais preferência?
Nanû - Cara, não me prendo a um tema, apenas tenho comigo que minha arte-antiarte tem ke ser interrogação, principalmente na realidade ke vivo! Viva a realidade! Viva a realidade! Um flatulento peido pode dar asas a pira, transpira y conspira.
11 – Se espelha em algum escritor para ‘conduzir’ suas obras?
Nanû - Não, mas tenho aprendido com rabiskadorxs (x = a ou o) marginais, que assassinaram o policial ke existe em si mesmx, transando com alguns autorxs, em minha realidade, na socialização da informação conspirada pelos debaixo, na descoberta da pluralidade arteantiarte.
12 – Sempre o escritor tem alguém como espelho, ou algo que o ‘incita’ a escrever; algo que o motiva... Tens algum?
Nanû - O ke me “incita”, me da orgasmo é: A vida humana nesse pekeno torrão chamado Terra, a descoberta de mim mesmo, algumas contra-culturas, o faça você mesmo, o cantar das araras, dos tizius e a socialização da informação de baixo para cima.
13 – Você tem o costume de escrever em algum lugar especial, reservado, ou em qualquer lugar?
Nanû - Eu costume escrever em qualquer lugar se minha espontaneidade me permitir. Escrevo muito quando estou com ódio, ódio esse ke me mantem vivo. Mas gosto mesmo é de apreciar um ganzá, regado a uma cerveja (a ke não apóia rodeios) e sentar em um bar ke não conheço as pessoas e ai piro, conspiro y transpiro povoando minha solidão.
14 – Participa de algum grupo de escritores?
Nanû - Não. Tenho contatos com poetas, poetisas, putoetas, rabiscadorxs de minha realidade.
15 – Que recado gostarias de deixar aos leitores? É possível entrar em contato com você?
Nanû - Estou com uma campanha na busca de novxs leitorxs. Leitorxs esses ke querem ter orgasmo com a literatura, ter os sentidos de pegar um livro, tatear, cheirar... quebrar padrões. Ke o (X = a ou o). Valeu pelas interrogações cumpadi. Salut. Papo reto: se alguém quiser entrar em contato (menos pessoas: sexistas, racistas, xenófobas, nazifascistas, nacionalistas e machistas - nem gaste seu tempo. ODEIO-XS! BLOG DO AUTOR Pois bem, senhores leitores, aqui está um pequeno 'rolar' de conversa com o autor de "O Vaticano" - autor das novas gerações.
Entrevista retirada do Blog de Nanû: .O Vaticano (onde poderá encontrar mais produções) E mais putoesia pra Baixar e imprimir Aqui.
Abraçus Livres a Você Nanû!